Diz-me! Por favor...
Quanto de amor tens para mim?
Em que lugar do teu coração estou,
Será no início... No meio ou no fim?
Diz-me! Por favor, neste instante,
Será que deves mesmo me amar?
Será que por aí não tens outro; semelhante,
Que petulante como eu, queira ser o mar?
Diz-me! Ó minha flor de formosura,
Que tenho mesmo eu para te cativar,
Senão apenas brandura,
Senão essa loucura, ao te amar?
Diz-me! Antes que eu me vá,
E me enclausure na realidade,
Antes que o sol nasça nas terras de lá,
Antes que este ciúme insano nos acabe.
Diz-me!
Mas se não for o que quero ouvir, te cala...
Teu amor, podes dar-me?
Diz-me! Anda... Fala!
Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.